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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025
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Política

De Corumbataí do Sul a Engenheiro Beltrão as disputas eleitorais serão difíceis para alguns, para outros nem tanto

Corumbataí do Sul, Barbosa Ferraz, Fênix, Quinta do Sol e Engenheiro Beltrão terão bons embates e os concorrentes devem ficar atentos

Por Claudiney Costa
Por Por Claudiney Costa
De Corumbataí do Sul a Engenheiro Beltrão as disputas eleitorais serão difíceis para alguns, para outros nem tanto
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Toda campanha é um aprendizado não só pelos erros, inevitáveis, que são cometidos ao longo do processo, mas também nos acertos. Contudo, é necessário um certo distanciamento após o fim de um pleito para novamente entrar na nova disputa e entender onde houve falhas e o que pode ser feito para que isso não se repita mais.

No balanço das eleições municipais de 2020, atípicas devido ao contexto da pandemia, existiram fatores importantes que provavelmente contribuíram para o resultado negativo de algumas candidaturas, assim como outras obtiveram vantagens. Lembrando sempre que ninguém perde uma eleição devido a um único fator, isolado. 

Corumbataí do Sul - Dentro do contexto regional podemos destacar algumas surpresas vitoriosas que serão mais uma vez testadas em 2024. Na eleição em Corumbataí do Sul não deve ter surpresa e Xandão poderá mais uma vez dar surra em quem se atrever. Na eleição de 2020 ele obteve oito de cada dez votos. O homem provou que é bom de voto e na cadeira provou que é gestor.

Barbosa Ferraz - Em Barbosa Ferraz, o prefeito Miliossi pode ser mais uma vez a chave do jogo em favor de Carlos Caxão, que sai na frente na disputa, mas um detalhe atormenta os concorrentes. O detalhe é a pré-candidata Débora Carvalho! Com baixa rejeição ela avança nas intenções de votos da outra concorrente mulher. Outro fator negativo na cidade é o fato de que todos já perceberam que existe um "escritório do mal" a serviço de gente tresloucada, já bem conhecida na cidade pelos mesmos erros do passado, que pelo visto se repetem novamente. 

Fênix - Em Fênix o prefeito Neno deve ser também a chave do jogo. E com a grande experiência política que possui, excelente aprovação popular, o prefeito não entra no embate de pré-campanha e quando um não quer, dois não brigam. Ele e os nove vereadores apoiam Junior Molina, que já estava na frente e deve se manter na dianteira. Faheder tenta emplacar, mas ter a esposa como pré-candidata na cidade vizinha pesa contra, já que para muitos que observam de fora da bolha, a iniciativa do casal soa para uma ambição pelo poder, além da conta.

Quinta do Sol - O município de Quinta do Sol teve a disputa mais acirrada, quando Jilvan Ribeiro não sentou na cadeira por apenas um voto. Leonardo Romero, apoiado pelo então prefeito e primo, João Cláudio, ao lado de Lucas Almeida, venceu. Leonardo tem feito seu trabalho como gestor, conseguido recursos e novos investimentos. Agora, com experiência de mandato, ele vai para reeleição mais uma vez ao lado de seu vice-prefeito, assim como Jilvan, que deve repetir a dobradinha com Laudelina Malaguti. A disputa pode ser acirrada, ou não. Existe um importante ditado no meio, “prefeito no cargo não perde para quem está fora, perde para ele mesmo”.  

Engenheiro Beltrão - Depois de um verdadeiro massacre nos concorrentes nas eleições de 2022, em favor de Ducci e Traiano, o prefeito de Engenheiro Beltrão, Garbim, deve carimbar seu passaporte em outubro para mais quatro anos na administração do município. Os adversários sabem disso e o que se conversa nos bastidores é que um “boi de piranha” será lançado ao rio para garantir a eleição de caciques da política na câmara de vereadores. Nos bastidores se fala que, sabendo da derrota certa para Garbim, ter a maioria na câmara, com políticos medalhões se candidatando ao legislativo e ganhando, dificultariam a vida do prefeito nos próximos quatro anos e teriam mais possibilidades em 2028. Resta saber se os medalhões de Beltrão vão combinar a estratégia com os eleitores. 

Passada a janela partidária e a pré-campanha oficialmente lançada, como disse no começo, toda campanha é um aprendizado não só pelos erros, mas também pelos acertos. Pensando assim, é necessário cada um agir de acordo com cada cenário e em cada município com suas peculiaridades. Uma estratégia de tiro no pé pode ser aquela sem pauta, voltada para atacar o adversário. Cada um age de acordo com suas convicções, mas terceirizar ofensas é outro erro, pois não se engana um adolescente de 16 anos que votará pela primeira vez, quanto mais um adulto que já votou e sabe dessas artimanhas. Só um imbecil acha que tem o monopólio da opinião e acredita nos próprios devaneios ao fazer o jogo sujo. No mundo das redes sociais e do whatsapp é um erro achar que uma mera opinião pessoal, elogiando ou agredindo o adversário, pode mudar os rumos de algo tão importante. As ações de cada um dos envolvidos, no cargo ou fora dele, é que mostrarão ao eleitor qual será a melhor escolha. Uma atitude errada só irá definir uma posição que ainda não foi tomada por muitos indecisos.

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