Na Câmara Municipal de Engenheiro Beltrão, a vereadora Mariza da Saúde foi absolvida por maioria de votos em uma acusação que muitos consideraram injusta, e que sequer deveria ter sido levada à Comissão de Ética da casa, já que situações de injúria, calúnia ou difamação, tem seu fórum próprio, que não é a câmara municipal, que sequer tem poder de polícia e por sua vez só deveria analisar casos dessa natureza após sentença judicial. A situação que gerou a controvérsia envolveu Mariza agindo como uma mãe desesperada ao ver sua filha sofrendo com uma enfermidade crônica, com muitas dores e precisava de uma sonda.
Ao buscar socorro para sua filha na Santa Casa da cidade, Mariza se deparou com uma situação de descaso por parte de uma servidora da unidade. Diante disso, ela foi às redes sociais desabafar contra o que considerou negligência no atendimento. A gravidade da situação levou sua filha a precisar de uma cirurgia de emergência em outro hospital, no dia seguinte, com risco grave de vida.
A reação de Mariza nas redes sociais gerou uma narrativa contra ela, com opositores alegando uma suposta quebra de decoro parlamentar. Entretanto, seus apoiadores argumentaram que ela agiu como qualquer mãe preocupada, e que a câmara não deveria interferir em questões pessoais, especialmente quando se trata da saúde de um ente querido.
Quatro vereadores se solidarizaram com Mariza, destacando o direito das mães de defenderem seus filhos em momentos de desespero e votaram junto com Mariza e foram eles: Valdir Americano, Valdecir Neves, Fernando Perereca e Sabão. Esses vereadores votaram a favor de Mariza, garantindo sua absolvição por cinco votos a quatro. Os vereadores que votaram pela punição de Mariza buscavam impor uma censura de 30 dias, restringindo seu direito de se expressar na câmara durante esse período.
Votaram para calar a vereadora Mariza e perderam, os vereadores: Gustavo Veterinário, Japa do Gás, Euton Linhares e João Macedo.
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