Uma mãe de aluna com necessidades especiais de Engenheiro Beltrão denunciou nesta sexta-feira (03) suposta falta de cuidados, que ao final resultou em maus-tratos sofridos por sua filha de 13 anos, estudante do Colégio Estadual do Campo Gabriel Segundo Scipione, no distrito de Ivailândia.
De acordo com o relato, na manhã de quinta-feira (02), a mãe havia solicitado a uma servidora da escola que liberasse a filha no horário do almoço para ir até a casa se trocar, já que a adolescente estava em período de menstruação e permaneceria em período integral no colégio. Segundo a mãe informou, o volume de menstruação da filha é muito grande e precisa de atenção. O pedido foi confirmado às 10h18, por mensagem de aplicativo, mas não obteve resposta.
A denúncia aponta que, sem os devidos cuidados, a estudante permaneceu o dia todo na escola com a roupa manchada de sangue, desenvolvendo assaduras e desconforto. A mãe, que estava em Campo Mourão a trabalho e não teria como comparecer no Colégio durante o dia, afirma que somente ao ligar para uma pedagoga, já com a filha em casa, recebeu retorno, sendo informada de que a mensagem não havia sido vista antes.
Revoltada, a mãe lembrou que a escola deveria ter a obrigação de oferecer atenção diferente a alunos com necessidades especiais e de verificar eventuais orientações repassadas pelos responsáveis. Ela disse que sua revolta serve também para alertar outros pais de alunos com necessidades especiais.
O caso foi protocolado pela mãe da menina junto à Ouvidoria da Secretaria Estadual de Educação (SEED), por meio do Núcleo Regional de Educação.
Até o fechamento da reportagem, a COLUNA não conseguiu contato com a unidade de ensino, mas deixa aberto o espaço para manifestação da direção do colégio sobre a denúncia por meio dos nossos canais de comunicação.
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