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Sabado, 12 de Outubro de 2024
Polícia Militar do Paraná inicia testes com 300 câmeras corporais em oito cidades do estado

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Polícia Militar do Paraná inicia testes com 300 câmeras corporais em oito cidades do estado

0s equipamentos estãos endo usados pela Polícia Rodoviária Estadual, Batalhão de Polícia de Fronteira e Diversos batalhões da PM em várias cidades do estado

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A Polícia Militar do Paraná iniciou um teste operacional com 300 câmeras corporais, conforme anunciado em comunicado nesta terça-feira (9). Estes equipamentos foram distribuídos em várias cidades do estado, incluindo Curitiba, Cascavel, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá.

Embora a distribuição exata das câmeras para cada cidade não tenha sido divulgada, informações anteriores indicam que a alocação ocorreu da seguinte maneira:

  • Polícia Rodoviária Estadual (PRE): 60 câmeras no total, com 20 para Londrina, 20 para Cascavel e 20 para Maringá.
  • Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron): 24 câmeras no total.
  • Diversos batalhões da PM em várias cidades, como Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá: cada um recebeu 24 câmeras no total.

A PM não especificou as ações policiais em que as câmeras serão usadas durante a fase de teste, mas afirmou que serão aplicadas em atividades com maior interação com a população.

Na segunda-feira (8), os equipamentos em teste foram observados durante uma ação da PM em Londrina, onde uma dupla suspeita foi detida após fazer 14 pessoas reféns em uma loja no centro da cidade.

As câmeras foram alugadas da empresa Tronnix Soluções de Segurança LTDA., de Goiânia (GO), por um custo anual de R$ 1.008.000,00, ou R$ 84 mil por mês, conforme contrato assinado em novembro de 2023.

A PM explicou que as câmeras iniciam a gravação assim que são removidas do local de carregamento da bateria, com o policial responsável apenas por acionar o áudio em situações de interesse público. Cada câmera tem autonomia de 12 horas de gravação contínua, com resolução de 720p e capacidade de armazenamento mínimo de 64 gigabytes.

As imagens gravadas serão exportadas e armazenadas em um software de gestão de nuvem para posterior utilização nos termos previstos em lei.

As câmeras são fixadas na altura dos ombros ou na parte superior do tronco do policial, conforme especificações de segurança fornecidas no edital que selecionou a empresa fornecedora. O dispositivo de fixação deve ser seguro o suficiente para não se desacoplar durante atividades físicas intensas.

O uso de câmeras corporais em policiais está em funcionamento em pelo menos cinco estados brasileiros, segundo informações do Ministério da Justiça. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao ministério, recomendou o uso dessas câmeras nos agentes de segurança pública e privada em janeiro deste ano.

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