Com direito a rally fluvial para a limpeza de rios e a soltura de 100 mil peixes na bacia do Ivaí, começou oficialmente nesta sexta-feira (15), em Mirador, no Noroeste do Paraná, a segunda etapa do projeto Rio Vivo. A ação prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.
A reinserção no Ivaí se deu por meio de lambaris e dourados, espécies nativas do Paraná, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos.
Essa nova fase do Rio Vivo prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes.
A meta é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026. O investimento neste segundo ciclo é de R$ 557,8 mil. O projeto é coordenado pela Superintendência Geral de Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
Superintendente-geral das Bacias Hidrográficas e Pesca do Paraná, Francisco Martin ressaltou que a reinserção de peixes nativos nos rios do Estado, também chamada de repovoamento, garante o incremento e o desenvolvimento de espécies nativas das bacias do Paraná, auxiliando na expansão populacional de espécies essenciais para o equilíbrio do ecossistema.
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