O caso da moradora de Araruna, de 41 anos, que foi presa por matar seu próprio filho recém-nascido teve um desdobramento chocante. Em uma entrevista coletiva para a imprensa, a delegada da comarca de Peabiru, Karoliny Neves Marques, revelou que a mulher confessou ter cometido o mesmo crime com outros dois filhos, nascidos em 2013 e 2016. Em todos os casos, ela conseguiu esconder a gravidez do companheiro, inclusive do atual marido.
A mulher só confessou os crimes anteriores quando soube que a delegada tinha os prontuários médicos que comprovavam as gestações em 2013 e 2016. Ela conseguiu enganar a todos, incluindo o atual marido, que, segundo a delegada, não tinha conhecimento dos planos da mulher. A investigação ainda está em andamento para determinar se houve outras gestações não reveladas.
A mulher afirmou que nas três ocasiões, as gestações não foram perceptíveis, sendo que na primeira, a gravidez só foi descoberta no momento do parto, e na segunda, ela mesma informou aos familiares. Quanto aos outros três filhos, ela confessou tê-los matado após o nascimento, alegando que agiu naturalmente e que ninguém notou diferenças em seu corpo.
A acusada enfrentará acusações de homicídio qualificado por deixar os filhos morrerem asfixiados em sacos plásticos, além de ocultação de cadáver. O caso chocou a comunidade de Araruna e a região, sendo considerado um crime bárbaro pela brutalidade dos atos cometidos pela mãe contra seus próprios filhos recém-nascidos.
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