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Quarta-feira, 23 de Abril de 2025
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Justiça de Engenheiro Beltrão condena quatro policiais e outras três pessoas a penas de 9 a 27 anos de prisão

Entre os crimes denunciados, estão peculato, roubo majorado, tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e lavagem de dinheiro

Claudiney Costa (rato)
Por Claudiney Costa (rato)
Justiça de Engenheiro Beltrão condena quatro policiais e outras três pessoas a penas de 9 a 27 anos de prisão
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Três policiais militares (dois da ativa e um aposentado), um policial civil e outros três réus denunciados pelo Ministério Público do Paraná foram condenados pelo Juízo da Vara Criminal de Engenheiro Beltrão. A denúncia contra os réus foi apresentada pelo Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) a partir das investigações da Operação Bogotá.

Nenhum dos agentes envolvidos são de Engenheiro Beltrão. Todos estavam lotados em unidades de outras regiões, mas o crime teve início na região de Campo Mourão e foi finalizado em Engenheiro Beltrão, por meio da PR-317.

Entre os crimes denunciados, estão peculato, roubo majorado, tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e lavagem de dinheiro. As penas variaram de nove anos de reclusão mais 1.210 dias-multa (equivalente a cerca de R$ 57 mil) a 27 anos, 7 meses e 9 dias de reclusão mais 1.868 dias-multa (aproximadamente R$ 88 mil). Todas as penas deverão ser cumpridas em regime inicial fechado. Além disso, foi decretada a perda dos cargos públicos dos quatro policiais.

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Operação Bogotá – As investigações começaram em junho de 2023, após o Gaeco de Maringá receber notícia da prática de roubo de carga, com possível envolvimento dos agentes públicos, inclusive com uso de viatura oficial, armas e coletes balísticos. Os principais suspeitos foram identificados a partir de diligências preliminares. Em junho do ano passado, houve o primeiro cumprimento de mandados de busca e apreensão com a finalidade de encontrar provas relacionadas aos crimes e identificar os agentes que contribuíram para os delitos. Duas outras fases da operação recolheram mais elementos comprobatórios dos delitos, inclusive demonstração de que havia maconha na carga roubada.

A partir da identificação dos envolvidos, foi possível concluir a investigação e oferecer a denúncia contra os réus, todos presos preventivamente no início da operação. Atualmente, quatro deles permanecem presos e tiveram a prisão mantida, enquanto outros três poderão recorrer em liberdade.

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