A JVS, empresa de Fênix que contrata trabalhadores terceirizados, está enfrentando sérios problemas com funcionários no Rio de Janeiro. Após rescisões de contrato em Fernandópolis (SP) devido a problemas semelhantes, agora os trabalhadores cariocas denunciam a falta de pagamentos. A JVS que em 2022 venceu uma licitação para serviços de limpeza na Guarda Civil Metropolitana (GCM) do Rio, é de propriedade do empresário Faheder Cristian, que também é candidato a prefeito de Fênix.
Faheder é casado com a também empresária Marinalva Carvalho, que é candidata a prefeita em Barbosa Ferraz.
Os funcionários alegam que a empresa não pagou a rescisão trabalhista e não fez os recolhimentos do FGTS durante todo o período de trabalho. Ao todo, 70 trabalhadores estão sem receber há pelo menos três meses, e enquanto 30 deles já entraram com ações na Justiça do Trabalho, os outros 40 esperam um posicionamento da empresa e ameaçam tomar medidas semelhantes.
Uma funcionária revelou que a Guarda Civil Metropolitana confirmou que todos os valores devidos foram repassados à JVS, informação que também foi confirmada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP-RJ), disse uma das funcionárias em mensagem enviada à COLUNA.
Vários funcionários da JVS entraram em contato com a reportagem da COLUNA, acusando a empresa de não honrar seus compromissos e ressaltando as dificuldades que enfrentam para receber os direitos trabalhistas, incluindo a rescisão do contrato e o FGTS não recolhido.
Na última sexta-feira, 20 de setembro, um dos funcionários enviou um vídeo à redação relatando os problemas enfrentados. No vídeo ele também revela que na última quarta-feira (18) os funcionários teriam recebido a notícia de que a JVS teria aberto processo de falência.
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A COLUNA, em 7 de setembro, havia contatado a defesa da coligação política do empresário Faheder, perguntando se desejavam emitir uma nota sobre a situação no Rio de Janeiro, mas não obteve retorno após avisar que iria verificar.
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